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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Tecnologia de vanguarda na selva em 1910

Óleo sobre tela da coleção "Trilhos do Thempo", autor Amaury Dantas.

Cabana construída com folhas de palmeira, para abrigar equipes como esta representada na pintura, serviam de escritório para engenheiros, técnicos e desenhistas ao longo do traçado da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Nota-se na extrema esquerda, um membro da equipe usando um aparelho telefônico, uma tecnologia de vanguarda na época. No alto da cabana, um revestimento em curtinado, um mosquiteiro sobre o desenhista, para prevenir o ataque de mosquitos e insetos peçonhentos, responsáveis por grande parte dos óbtos ocorridos durante a construção da ferrovia.  

quinta-feira, 27 de março de 2014

Engenheiro, técnicos e desenhista - Construção da E.F.M-M / Estrada de Ferro Madeira-Mamoré no início do século XX

Percival Farquhar em Junho de 1907, autoriza a empresa May, Jekyll & Randolf a reiniciar os trabalhos de construção da ferrovia em Santo Antonio do rio Madeira. O pessoal, num total de 100 pessoas chefiadas por Mister May, dos quais 60 eram trabalhadores braçais contratados em Belém do Pará. Foram divididas em três grupos de trabalho, um para construir o acampamento, outro para os trabalhos de locação dos primeiros dez quilômetros da linha preliminar do projeto e outro para a construção de um ancoradouro próximo à foz do Igarapé Grande, atual Bate-Estaca. 

(Abnael Machado de Lima, Prof. de História da Amazônia na Universidade Federal do Pará.
Prof. de Geografia Regional na Universidade Federal de Rondônia. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Rondônia. Membro da Academia de Letras de Rondônia).

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

As imagens fotográficas feitas por Danna Merril quando da construção da E.F.M-M no início do Século XX são de uma beleza singular, por assim serem, preciso tomar o máximo cuidado ao reproduzí-las em óleo sobre tela, as nuances, sombras, expressões faciais, dizem muito da atmosfera daquele momento retratado pelo fotógrafo. Este é um esboço que está sendo preparado para receber tinta, com esta técnica teremos a oportunidade de ver o colorido dos objetos e a tez bronzeada deste hindu com o semblante fechado e um olhar que mira algo além da imaginação.
Esboço de óleo sobre tela da coleção "Trilhos do Thempo". Operário hindu.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

No início do Século XX as técnicas de engenharia civil ainda não eram seguras o bastante para evitar falhas como esta. Aqui, nota-se a falta de preparo da equipe técnica que construía a Estrada de Ferro Madeira - Mamoré.
Deslizamento de aterro na construção da E.F.M-M, óleo sobre tela de Amaury Dantas
Naquela época os estudos de compactação de aterros não tinham embasamento no que se refere a lixiviação (lavagem do solo pelas águas da chuva) a que são submetidos. Este, como outros  fatores fizeram com que as duas primeiras empresas envolvidas na Obra, sofressem bancarrota no empreendimento, mas Percival Farquhar, tomou estes fatores como exemplo e conseguiu concluir a Obra em 1912.   

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Farquhar...o homem de ferro!

O século XX entrou para história como o mais importante de todos no que se refere ao desenvolvimento científico e tecnológico. 
Percival Farquhar, foi sem sombra de dúvida um desses homens que ajudaram a construir o século XX, visionário, controvertido, audacioso e polêmico, Farquhar tornou-se o maior investidor privado do Brasil entre 1905 e 1918. Seu império só rivalizou com o do Conde Francisco Matarazzo e com o de Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá. 
Este homem, contrariando todas as espectativas em torno da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, provou que a competência humana é imprescindível no trato com as adversidades na função do labor. Construiu a lendária ferrovia de 366km em apenas 4 anos.
Percival Farquhar, construtor da E.F.M-M - Óleo sobre tela de Amaury Dantas